ELE VEIO COMO "Palavra", como Revelação. "Aquilo" que comunica, que exprime as próprias ideias de Deus. O Cristo. As palavras, comuns e gastas, jamais nos poderiam comunicar a Boa Nova; não conseguiriam, nunca, ser o receptáculo de um tal conteúdo, o leito por onde um tal Rio corresse ao nosso encontro.

Por isso, a Encarnação do Divino. O Verbo feito carne.

E surgiu como Vida. "N'Ele estava a vida".

Não uma "taça" de vida, um fragmento de vida. Cristo vem como "fonte da própria vida".

A palavra adequada para O classificar ultrapassa esta, evidentemente, porque será mais justo chamá-lo de Criador de todas as fontes ou mananciais do universo: "A água que eu lhe der, torna-se, dentro dessa pessoa, numa fonte que lhe dá a vida eterna". Ele é, na verdade, a fonte das fontes.

E a vinda do verbo aparece como "Luz" e como poder".

"E a vida era a Luz dos homens". A luz irrompe, sempre, quando é verdadeira, como uma consequência natural da vida.

Nem da doutrina, nem do discurso, nem muito menos, da controvérsia (ou da dialéctica) emerge a claridade. Só a subtil, dinâmica e maravilhosa maneira de viver com o Cristo a habitar-me, de facto, poderá produzir luz. A "luz que resplandece diante dos homens".

Do poder, também nos fala o apóstolo: "A todos os que o receberam deu-lhes o poder de serem filhos de Deus".

Estamos portanto habilitados, a cumprir os planos do Altíssimo. Encontramos, com a maior facilidade, a capacidade, o poder de realização de uma existência saudável e ... santa. O Verbo faz com que toda a obrigação encontre, n'Ele, a correspondente inspiração.

 

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