Na entrada da escola do Torne, Joel Cleto conta que "o sucesso e o impacto desta obra pode ser medida através das estatísticas" que mostram que ,"em finais do século XIX e início do século XX", a taxa de analfabetismo naquela área "era significativamente inferior à média nacional e à média da região". Para além da educação, esta obra de Diogo Cassels tinha ainda "um objetivo, um fundo religioso" uma vez que era para ele "fundamental que as pessoas soubessem ler" mas também que fossem ligadas à religião, empenhando assim "a sua vida e a sua fortuna pessoal em torno da evangelização".

"Perante o número crescente de fiéis que se deslocavam até à Igreja, isto é, até à escola de Torne", Joel Cleto conta que o espaço começa a torna-se "muito exíguo" e "Diogo Cassels começa a sonhar, nos finais do século XIX, com a construção de raíz de uma nova Igreja". "De maior dimensão e mais monumental", Cassels queria "um templo religioso" que foi posteriormente "consagrado em 1894". No interior do edifício, o historiador indica que a Igreja apresenta características "das correntes arquitetónicas e artísticas da época ainda muito inspiradas pelo movimento romântico e revivalismos".